Onde foi parar a imprensa alternativa? A pergunta é do repórter Denilson Vasconcelos, de Unidade, questionando sobre o destino de centenas de jornais que marcaram a cena brasileira durante a ditadura.
Uma imprensa para sempre
Por Omar L. de Barros Filho
Há algumas semanas, o repórter Denilson Vasconcelos enviou-me uma mensagem solicitando informações para uma reportagem que estava escrevendo para o Unidade, o jornal mensal do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
O assunto das indagações era a imprensa alternativa brasileira dos anos ‘60 e ‘70, isto é, os jornais da resistência política e cultural à ditadura brasileira, que marcaram época por sua tenacidade e criatividade.
O regime militar, como se sabe, apesar das recentes tentativas de reescrever a história do período desde um ponto de vista benevolente, foi mesmo um regime de força que matou, perseguiu, torturou e cerceou as liberdades civis, entre elas a liberdade de imprensa.
Porém, durante os processos de mobilização contra as arbitrariedades e a censura no país (assim como na América Latina), surgiu no cenário uma “imprensa guerrilheira”, nas palavras de Denilson Vasconcelos, que era formada por mais de uma centena de publicações, que fustigavam os governos, lutavam pela democracia, os direitos humanos e até pelo socialismo (expressão hoje substituída pelo eufemismo “uma sociedade mais justa e igualitária”).
Mas não só. Alguns desses jornais – utilizando os poucos espaços de liberdades públicas existentes – avançaram também em suas propostas, rompendo com os modelos editoriais pré-estabelecidos pela imprensa clandestina de oposição.
Opinião, Pasquim, Movimento, Coojornal, Em Tempo, De Fato, entre outros tantos, formavam a biodiversidade daquela floresta de papel e ideias. Cada um deles, a seu modo, foram experiências jornalísticas bem-sucedidas e, até certo ponto, sustentáveis apesar das dificuldades. Versus, uma criação jornalística de Marcos Faerman, na São Paulo de 1975, foi um dos principais jornais daqueles tempos.
Fui um dos editores de Versus durante os quatro anos em que se manteve presente nas bancas, contribuindo para ampliar os horizontes de seus leitores e colaboradores. O texto a seguir é meu breve relato sobre esta experiência, que redigi a pedido de Unidade.
Para ler a matéria completa clique aqui.
Tags: ditadura, imprensa alternativa, resistência
março 13, 2009 às 7:30 pm |
Um Farol indicou o seu blog para o prêmio Dardos !
Mantenham a resistência!!!!!
Um abraço e Parabéns pelo excelente trabalho e dedicação para com aqueles que frequentam esse espaço.
http://umfarol.blogspot.com/2009/03/premio-dardos-o-que-e-o-premio-dardos.html
março 18, 2009 às 8:17 pm |
O Um Farol indica esse blog aos premios “Al Esforço Personal” e ” Esse Blog é Jóia!” !http://umfarol.blogspot.com
dezembro 13, 2022 às 2:38 pm |
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Anos 60 e 70 – a imprensa alternativa | Arquivo68
março 29, 2023 às 8:39 am |
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Anos 60 e 70 – a imprensa alternativa | Arquivo68
maio 30, 2023 às 1:29 pm |
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